quarta-feira, 16 de maio de 2012

A FÉ REMOVE MONTANHAS, E...


 UM AMIGO FAZ TODA A DIFERENÇA.

      Um senhor por nome Jurandir muito pobre, lutava com dificuldades pela vida. E ele já andava desanimado porque a muito tempo não conseguia arrumar emprego por causa da idade. Então resolveu pegar o seu violão e com o seu cachorro ventania um vira-latas, foram para a praça e lá, ele tocava o violão, enquanto que seu cachorro cantava, melhor dizendo uivava. Imaginando ganhar com isso alguns tostões.
As crianças achando aquilo tudo muito engraçado, faziam uma roda envolta deles para ouvir aquela cantoria toda. E enquanto seu Jurandir ficava ali com o seu violão e o seu cachorro, o tempo passava e ele acabava não se alimentando, mas o seu cachorro comia das pequenas migalhas das mãos das crianças. Era tão divertido que eles nem percebiam o tempo passar, ficando o seu Jurandir cada vez mais magro,  pálido, barbudo e cabeludo.
 Mas o cachorro ia bem graças a Deus! Mas ele cada vez mais chateado ficava com a vida, porque ninguém lhe dava emprego. E ele como um ser humano sentia até inveja do seu próprio cachorro porque nem migalhas recebia das mãos de  ninguém.
Um dia seu Jurandir resolveu ir para a praça sem o  ventania, colocando-o amarrado numa goiabeira muito grande. E lá foi ele para a praça, e tocava seu violão velho e cantarolava também cantigas do tempo em que ele era criança, pensando na vida. A praça estava cheia de crianças, mas elas não queriam nem saber da cantiga dele porque o ventania  não estava com ele. As horas passavam e a única coisa que ele ouvia era: Cadê o  ventania?
 O que aconteceu com ele?
 Por que é que ele não veio hoje?
As crianças queriam saber por que é que o cachorro não tinha ido com ele para a praça naquele dia, porque elas haviam até levado um lanche e queriam alimentar o cachorro, como recompensa pela cantoria dele.
Seu Jurandir já cheio de fome, pois só havia tomado um cafezinho antes de sair de casa, disse para as crianças que ele mesmo levaria o lanche que elas tinham levado para dar para o cachorro. As crianças desapontadas porque o cachorro não havia ido com ele disseram: Ah, então deixa, quando ele vier a gente dá o lanche pra ele.
Seu Jurandir muito preocupado, porque não tinha nada para se alimentar e nem para dar para o seu amigo, resolveu então pedir num restaurante,que ficava ali perto de sua casa, os restos de comida que sobravam dos pratos dos clientes. Mas o dono do restaurante também não quis lhe dar coisa alguma, porque dizia que se ele desse para ele os restos de comida o seu restaurante acabaria cheios de mendigos assim como ele.
 E desapontado assim como as crianças ele também ficou. E saiu dali  sem nenhuma perspectiva de vida se sentando ali mesmo no meio fio da calçada do restaurante. Então tocava o seu violão para distrair o estômago, quando o gerente veio até  ele e  disse -lhe: olha aqui! Você não pode ficar ai não, cai fora, aqui na calçada do restaurante não quero mendigo nenhum. Sai! Chispa, dá o fora.
Ele se sentindo mais uma vez como um cachorro magro, saiu de cabeça baixa atravessou a rua e ficou do outro lado deitado no chão desolado da vida.
Ventania como nunca havia ficado preso, porque sempre andava por todos os lugares com seu dono, se debateu tanto que o barbante com que foi amarrado arrebentou. E como amava o seu dono se deixou ser levado até  ele pelo faro e pelo amor que sentia por ele. E quando o achou dormindo ali no chão, ventania muito feliz lambeu o seu rosto sem parar, fazendo com que ele acordasse, demonstrando afeto por ele.
Aquele pobre homem rejeitado, maltratado  pela sociedade se sentiu como o maior dos homens, quando viu que ele tinha muito valor para o seu amigo.
Aquele homem mesmo fraco, se  levantou daquele chão de tristeza, pegou seu violão e começou a tocar a mesma música que havia tocado na praça. E logo o cachorro começou a uivar, como se estivesse cantando, chamando a atenção das pessoas que por ali passavam, e começaram a achar aquilo tudo muito engraçado, curioso e diferente de todas as coisas que já haviam visto.
Seu Jurandir logo percebeu que aquele cachorro tinha muito talento, que ele tinha nas mãos um lindo presente de Deus para sua vida.
O dono e avarento gerente daquele restaurante observando aquela sena do outro lado da rua, teve  uma grande ideia. Mandou que o gerente fosse lá do outro lado da rua chamar o mendigo para que fosse conversar com ele. Seu Jurandir quando viu que o gerente estava andando de pressa para atravessar a rua, e vindo ao seu encontro, ele com medo de ser espancado, se levantou, pegou seu violão e o seu cachorro e deu nos calos. Porque ele era um homem velho mas não gostava de brigas, nem de apanhar.
O gerente até gritou hei mendigo! Mas, como não sabia o nome dele, seu esforço foi em vão.
Ventania como todos os cachorros, com seu faro apurado acabou sendo levado até a uma churrascaria que havia ali mais pra frente daquela rua. Seu Jurandir com receio das pessoas baterem no seu cachorro correu atrás de ventania com muita dificuldade, mas para sua surpresa ele estava sendo muito bem tratado pelo dono e gerente daquele estabelecimento.
Ventania estava enchendo o bucho de churrasco, enquanto que o seu dono acabou desmaiando de tanta fome.
Aquele dia parecia que tudo estava dando errado para o seu Jurandir, mas na realidade, era Deus escrevendo uma nova história para ele.
O dono daquela churrascaria estava cheio de problemas assim como seu Jurandir e apesar dele ser dono de uma churrascaria os negócios não andavam muito bem. O movimento havia caído muito e ele já estava preocupado como ele iria cumprir com todos os seus compromissos. E como ele havia visto o seu Jurandir com o cachorro na rua dando um verdadeiro show, ele logo teve uma ideia e estava pensando em lhe propor um grande negócio.
Seu Jurandir já refeito do desmaio, e com seu estômago já forrado, pela bondade do seu Euclides dono da churascaria, começaram a conversar até que entraram num acordo pela fé.
Seu Euclides propôs para seu Jurandir um emprego e se ele e seu cachorro  fossem  bem no  trabalho seriam efetivados por ele. E se tudo desse certo ele e seu cachorro nunca mais passariam por tantas dificuldades na vida.
Seu Jurandir ficou feliz da vida, mas disse: E se ventania não uivar seu Euclides?
Éee... eu não sei se ele canta porque gosta de musica ou é porque ele está com fome. Eee... o meu medo, é dele não cantar porque eu nunca vi  ele cantar de bucho cheio.
Mas para surpresa dos dois, ventania quando ouviu  o som do violão uivou mais forte ainda, formando uma fila enorme do lado  de fora da churrascaria. Sendo todos assim abençoados pelos planos de Deus.
Você quer ser abençoado por DEUS? Então tenha fé naquilo que você se dispôs a fazer sem medo, por que: HEBREUS: 11: 1   ORA, A FÉ  É O FIRME FUNDAMENTO DAS COISAS QUE SE ESPERAM E A PROVA DAS COISAS QUE SE NÃO VÊEM.
 PENSE NISSO!
PAZ!                              JESUS CRISTO TE AMA.    
   
  

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